Caríssimos irmãos amados pelo Senhor, paz a vocês do lugar preferido por Jesus.
Como vocês vêem da fotografia, estamos recolhendo as azeitonas neste jardim. Com maravilha vivemos um clima de familiaridade e recebemos o calor tênue do sol, neste tempo de outono. É muito bonito sujar-se as mãos de azeitonas, anunciar o perfume particular, intenso e doce, que imprimiu-se nos telões da colheita. Ainda mais curiosa é a colheita diretamente no pé: vá-se procurando as azeitonas mais longínquas... no desejo que nada seja perdido.
Com uma leitura sapiente deste nosso “fazer” descobrimos como o Senhor nos recolhe, nos procura e deseja que ninguém se perca!
Assim, na nossa vida, em nosso “Fazer-agir-jogar-se” habitualmente pensamos de ser os artífices dos frutos da colheita, mas, na realidade, usufruímos do Dom de Deus que, silenciosamente e com doçura, nos manifesta como Ele age, faz e joga-se para nós!Na nossa caminhada quotidiana contemplamos este doce e profundo mistério de Deus.
Acolhemos e damos graças de Sua Presencia que se comunica (Eucaristia!)... Mistério que nos parece mais bonito quando o contamos com uma poesia, um canto, ou um sorriso silencioso de namorados.
